Um leitor do Diário da Manhã descontente com a atual conjuntura político-social do País que, segundo ele estaria em curso uma suposta tentativa de golpe de estado à presidente Dilma Rousseff, entrou em contato para contar que ontem à noite, por volta das 19h28 a emissora filiada à Globo em Goiás seria uma peça fundamental nesse processo o qual está sendo chamado de impeachment. Ainda conforme a pessoa a qual não quis ser identificada, nos informou que ao término do noticiário edição da noite, durante uma transição dos créditos em que findava-se o telejornal com a logamarca da empresa, teria aparecido para os telespectadores goianos uma suposta sugestão - um flash - imagem com os dizeres: "Fora Dilma!" -, o texto em negrito na cor preta com um fundo na cor branca.
Em contato à emissora citada, nossa equipe foi informada pelo diretor de jornalismo Orlando Loureiro, que a imagem de fato apareceu e que seria de acordo com ele, um frame, um erro na fração de segundos, um erro no tempo de exibição e edição. Loureiro imputou a falha tanto a equipe técnica quanto ao departamento de jornalismo da emissora e negou a acusação do leitor - o qual supôs ser algo planejado, intencional. Outro fator que teria contribuido para a falha técnica seria o fato da emissora ter em seu arquivo de vídeos, imagens da manifestação contra a corrupção, a qual aconteceu no dia último dia 15.
Diferente do que aconteceu em Goiás, mas que tem a intenção de fixar uma ideia na mente do espectador, é bastante usado por Silvio Santos. Geralmente nas programações do SBT é comum se ver a imagem da empresa de Cosméticos de Silvio, Jequití, contrapondo as da programação.
De acordo com Carlo Costa, professor de MBA em Marketing do IPOG, no caso da Jequiti é usado uma técnica que busca fixar no subconsciente dos telespectadores a marca que passa, com o tempo, a ser conhecida dos mesmos. Após serem familiarizados com o produto, devido o grande número de repetições inseridas em suas mentes, a mensagem passa a ser popular.
Conforme o especialista, a técnica conhecida como marketing subliminar foi bastante usada também por Hitler, o qual levava ao fronte arte e cinema em que, entre recortes com mensagens do heich, ia tornando cada vez mais o seu exército, adeptos à ideologia nazista.
Sobre o fato levantado pelo leitor de que, a Globo teria apoiado a ditadura militar - iniciada em 1964 e findado em 1985 -, a própria empresa citada teria reconhecido o apoio midiático, em um processo que ficou conhecido como "Mea Culpa".