Administração adota equipamentos para visualizar ambientes de difícil acesso e reduzir criadouros
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, participou do início das atividades da quarta edição da força-tarefa, promovida pela Prefeitura de Goiânia na Região Norte da capital, e que tem como intuito reduzir o número de casos de dengue e eliminar focos do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
Os serviços têm sido levados a todas as regiões e os resultados já foram constatados. Paulo Garcia anunciou a redução dos números de casos de dengue, o que demonstra a eficiência da força-tarefa.
“Para que se tenha uma ideia, aquela frente, realizada também na Região Norte, nos Setores Jaó, Negrão de Lima e nas circunvizinhanças, reduziu entre 50 e 60% os números de casos (de dengue) naqueles bairros”, comemorou o prefeito.
De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Flúvia Amorim, duas semanas após a força-tarefa iniciada na região do Setor Jaó, no dia 20 de fevereiro, houve uma queda superior a 50% dos casos da doença. Segundo Flúvia, antes era registrada uma média de 29 novos casos por semana. Hoje esse número caiu para 13. “Isso mostra um resultado positivo da força-tarefa. Mais que isso, mostra a adesão da população para manter o ambiente livre de criadouros após a passagem da força-tarefa”, disse.
“No caso de imóveis fechados, nós temos uma liminar que nos permite entrar nesses imóveis com um chaveiro, que abre para que possamos fazer o trabalho e depois fechar novamente. Esse trabalho já é feito. Mas a força-tarefa tem o objetivo de mobilizar a população. É o poder público fazendo a sua parte fazendo a sua e mantendo aquele ambiente livre de criadouros”, explica a diretora.
Visita
Para execução dos trabalhos, além da visita dos agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde em 100% dos domicílios atendidos pela força-tarefa, servidores das Secretarias Municipais de Fiscalização (Sefis) e de Obras e Serviços Públicos (Semob), da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) vão percorrer as vias públicas para remover entulhos e pneus, roçar canteiros centrais e calçadas, tapar buracos, limpar lotes baldios e bocas de lobo, realizar ações de fiscalização, dentre outros serviços.
Na casa de dona Edinalva dos Santos, os hábitos mudaram desde que a dengue chegou. “Em casa todo mundo ajuda a vasculhar o quintal. Depois que chove, cada um faz a sua parte para ver se não ficou água parada”, ensina ela. Depois de sofrer duas vezes com a doença, que também acometeu a esposa e um filho, Maurino Feitosa disse que não deixa, um dia sequer, de verificar as condições do quintal. “Ficamos com medo. Precisamos fazer a nossa parte”.