Sociedade rio-verdense afirma que manifesto é para cobrar ações práticas do governo de Goiás
Oníria Guimarães
Mesmo com a troca de comando do 8º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM), com o aumento de cerca de dezessete policias nas ruas, mais fiscalização e autuações, depois de muitas reuniões e reivindicações, a sociedade rio-verdense representada por várias entidades classistas decidiu manter a ordem de manifestação pública contra a falta de segurança no município.
O manifesto acontece, hoje, a partir das 13h, com início no cruzamento entre a Avenida João Belo e Avenida Presidente Vargas seguindo em direção à Praça Joaquim da Silveira Leão (Praça da Matriz), onde se encerrará, previsto até às 15h. O pedido feito pelas entidades é que todos os empresários fechem seus estabelecimentos de 13h às 15h, saiam para a rua e incentivem seus funcionários a participarem.
Os organizadores pedem à população que não compareçam com bandeiras, camisetas ou adereços partidários e nem com o rosto coberto. O pedido é que todos compareçam vestidos com camisetas na cor preta.
O manifesto está sendo organizado pelas seguintes entidades representativas: Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sincogarv), Sindicato do Comércio Varejista de Rio Verde (Sindvarejista), Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Verde (CDL), Associação Goiana dos Integrados Produtores de Aves, Ovos e Suínos, Associação de Jovens Empreendedores e Empresários(AJE), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícia e Informações e Pesquisas do Sudoeste Goiano, Sindicato Rural de Rio Verde, OAB, Maçons Amigos de Rio Verde (Amarv), Ministério Público e Poder Judiciário.
O convite feito pelas entidades é direcionado aos empresários, produtores rurais, segmentos religiosos, imprensa e população. O objetivo do manifesto é chamar a atenção e cobrar soluções para os problemas enfrentados pela população em decorrência do aumento da criminalidade.
Cidadão comum
Segundo o presidente do Sindvarejista, Wender Francisco de Souza, o manifesto partiu dos empresários, mas o cidadão comum é a principal vítima de violência no município. "Nós, empresários do comércio, não conseguimos mais conviver com tantos assaltos e roubos em nossos estabelecimentos. No entanto, a população em geral é a maior vítima, pois são violentamente assaltadas em suas residências, nos pontos de ônibus e nas ruas da cidade", pondera o sindicalista.
A presidente da Acirv, Dejane Mara Maffissoni, afirma que o manifesto é uma resposta das entidades classistas à sociedade que clama por mais segurança. “Este manifesto acontece por cobrança de toda sociedade, comerciantes, empresários, prestadores de serviços, produtores rurais e a população em geral, todos pedem uma solução em prol de ações que melhorem a segurança pública do município”, explica Dejane.
Ela destaca ainda que o manifesto faz parte de um trabalho contínuo de cobrança e fiscalização por parte das entidades. “Esse movimento é o início de um trabalho que será executado por representantes das entidades classistas, visando a melhoria e mais investimentos para o seguimento. Haja vista, que o exercício das atividades será realizado de forma contínua para assim garantirmos o bem estar de toda sociedade”, afirma a presidente.
REQUERIMENTOS
- Construção de um Centro de Internação para Menores (Case)
- Construção de um novo Centro de Prisão Provisória
- Implantação de 250 tornozeleiras eletrônicas
- Mais 300 policiais e viaturas para a PM na cidade e no campo