Considerado o método contraceptivo mais utilizado pelas mulheres, a pílula anticoncepcional tem taxa de eficácia em torno de 99% e, além de impedir a gravidez, também são benéficas em outras situações, amenizando a dismenorreia (cólica menstrual), menorragia (excesso de menstruação), TPM (tensão pré-menstrual), cistos no ovário, entre outros sintomas.
Apesar de ser uma droga segura e em uso há muitas décadas, existem, contudo, contraindicações e possíveis efeitos colaterais relacionados ao uso do anticoncepcional quando feito sem orientação médica.
Para muitas mulheres, a descoberta da pílula anticoncepcional foi o melhor medicamento já inventado. Já para outra parcela feminina, as reações do organismo e efeitos colaterais não dizem isso.
As pílulas anticoncepcionais, assim como qualquer outro medicamento, também podem causar alguns efeitos colaterais. Em algumas pessoas o medicamento pode causar enjoo, vômito, dor de cabeça, tontura, cansaço, ganho de peso, acne, cloasma (mancha escura na face), mudança de humor, diminuição da libido ou varizes, e até alterações mais graves como trombose e tromboembolia pulmonar.
Ao iniciar a pílula anticoncepcional algumas mulheres notam um sangramento de escape (mais comum durante a primeira cartela do remédio). As pílulas com doses baixas de estrogênio tendem a causar esse sangramento com mais frequência, porém, têm efeitos colaterais menores que as pílulas de alta dose (progesterona). Mas o sangramento tende a diminuir e desaparecer com o tempo.
Não são todas as mulheres que podem optar por esse método. Quem tem histórico prévio de câncer de mama, trombose venosa profunda, hipertensão arterial não controlada ou com doença vascular, doença cardíaca isquêmica, acidente vascular cerebral (derrame), diabetes descontrolados, por exemplo, tem o uso da pílula contraindicado. Já mulheres tabagistas e acima de 40 anos, devem consultar um especialista antes de optar pelo método anticoncepcional.