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O enterro das vítimas da chacina em Osasco e Barueri

Em meio a muita comoção, foram enterrados hoje (10) pela manhã os corpos de 12 dos 18 mortos nas chacinas ocorridas anteontem (13) à noite nos municípios de Osasco e Barueri, a oeste da Grande São Paulo. Às 15h, no cemitério municipal de Barueri, será sepultado o corpo de Fernando Luiz de Paula.
Na lista fornecida pelo Cemitério Municipal de Barueri, entre 8he 12h foram enterrados os corpos de Jailton Vieira da Silva (28 anos) Wilkerr Thiago Correa Osório (29 anos), Tiago Teixeira de Souza (26 anos), Eduardo B. Cesar (26 anos), Manoel dos Santos e Antônio Neves dos Santos, de 40 anos.


No Cemitério Santo Antônio, em Osasco, foram enterrados os corpos de mais seis pessoas da lista de assassinatos em série, na noite do dia 13:  Deivison Lopes Ferreira (26 anos), Igor Silva Oliveira (19 anos), Jonas do Santos Soares (33 anos), Eduardo B. Cesar (26 anos), Rodrigo Lima da Silva (16 anos) e Presley Santos Gonçalves (26 anos). Presley Gonçalves chegou a ser socorrido no Pronto socorro do Jardim Rochdele, mas não resistiu aos ferimentos. Durante os ataques, seis pessoas ficaram feridas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, com o reforço do policiamento no local , o comércio voltou a funcionar normalmente e o clima é de tranquilidade. Uma força-tarefa foi montada pelo governo estadual para tentar apurar a autoria do massacre. Até o fim da manhã de hoje (15) não havia pistas sobre os assassinos.

Os donos dos veículos utilizados pelos criminosos ainda não foram identificados. Em entrevista concedida ontem (14), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, informou que as chacinas tiveram participação de pelo menos seis pessoas, com o uso de três veículos. Um dos carros é um Peugeot de cor prata.

Segundo Alexandre de Moraes, o veículo foi visto em cinco dos oito locais onde ocorreram as mortes em Osasco, mas não teve a placa anotada. Ainda em Osasco, a polícia identificou uma moto, com duas pessoas, em três dos oito locais de ataques. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ofereceu ajuda da Polícia Federal nesse processo de apuração, caso o governo do estado julgue necessário reforço nas investigações.

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso

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