O Reino Unido autorizou nesta segunda-feira (1) a alteração de embriões humanos para que cientistas possam realizar pesquisas. De acordo com críticos, esse pode ser o primeiro passo para os bebês projetados.
"A única forma de entender a biologia humana em sua fase inicial é estudando os embriões diretamente", afirmou Kathy Niakan, líder da esquipe de estudos no Instituto Francis Crick.
Em um comunicado, o laboratório disse que a "Autoridade em Embriologia e Fertilização Humana (HFEA) aprovou uma proposta de pesquisa do Instituto Francis Crick para usar novas técnicas de 'modificação de genes' em embriões humanos".
Ainda afirmaram que o trabalho será para "fins de pesquisa e analisará os primeiros sete dias de desenvolvimento de óvulos fecundados". Niakan quer adotar uma técnica chamada de CRISPR-Cas9, no qual permite que os cientistas possam identificar e corrigir defeitos genéticos em células.
Os embriões serão doados por casais que estão fazendo tratamento para fertilização in vitro.