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Hélmiton Prateado
Da editoria de Política & Justiça
O advogado que fundou o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo (Sindicoletivo), agora ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nabson Santana Cunha foi acusado de ter fraudado a assembleia de ratificação e desmembramento. O objetivo seria tomar a base do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado de Goiás (Sindittransporte) que representa, há mais de 70 anos, os motoristas do transporte coletivo urbano de Goiânia e Região Metropolitana.
Ontem (24), entre 9h e 17h, uma assembleia determinada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social foi realizada para que a categoria decidisse, por meio de votação secreta, pela manutenção ou alteração do sindicato que representa os motoristas do transporte coletivo. Foram distribuídas cinco urnas em locais próximos aos terminais de ônibus, sendo Terminal Padre Pelágio, Terminal Garavelo, Terminal Veiga Jardim, Terminal Bandeiras e outra na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde).
A diretoria do Sindittransporte foi impedida de se aproximar dos locais de votação e não pode participar do processo eleitoral desde o início. Às 14h30 uma equipe de advogados e dois cartorários foram até a urna que se encontrava no Sindsaúde com o objetivo de votar com cerca de 500 procurações autorizadas por trabalhadores do transporte coletivo urbano e foram impedidos pela coordenadora da urna local. Os cartorários e advogados foram identificados e mostraram as procurações, mas mesmo assim foram impedidos de votar. Além disso, foi constatado que alguns trabalhadores votaram em duplicidade e em mais de um local de votação.
No final do dia, a partir das 17h, os representantes do Sindittransporte se dirigiram para o local designado para apuração dos votos, na sede da CUT com o objetivo de fazer constar em ata o pedido de impugnação da eleição, já que houve impedimento de voto.
