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Pelo quarto mês consecutivo a bandeira tarifária aplicada nas contas de energia elétrica continua ser verde, o que implica que não haverá acréscimo de valor para os consumidores. A bandeira definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permanece da mesma cor em julho.
De acordo com a agência, a manutenção da bandeira verde se dá a partir dos resultados positivos alcançados no período úmido, que fez com que os reservatórios das hidrelétricas voltassem a encher, além do aumento disponível com redução da demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro.
A implantação das bandeiras de cor vermelha, amarela e verde nas contas de luz foi adotada com o objetivo de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de usinas termelétricas. As cores indicam o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro de 2015 e até fevereiro deste ano permanecia vermelha para cobranças com R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora por consumidor. A partir de março, a bandeira passou a ser amarela, para consumidores com tava de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora. Somente em abril, a bandeira passou a ser verde, ou seja, sem acréscimo à conta de luz.
A Aneel explicou que o sistema de bandeira tarifária não implica em um custo extra na conta de energia, mas sim em uma forma diferente de cobrar um valor que já estava incluído na contra por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras.
Para a agência, a bandeira torna a conta de energia mais transparente e o consumidor tem uma melhor informação para usar o serviço de forma mais consciente.
