Na manhã deste domingo (12/6), autoridades de Orlando, nos Estados Unidos, afirmaram que 50 pessoas morreram e mais 53 foram feridas num ataque contra uma boate da cidade, Pulse, direcionada ao público LGBT. O autor do ataque também morreu ao trocar tiros com a polícia.
Segundo a agência de notícia Amaq, vinculada ao Estado Islâmico, um soldado do grupo extremista foi o responsável pelo ataque. Entretanto, as autoridades norte-americanas tem conduzido as investigações com cautela.
No início da tarde, o FBI confirmou apenas a identidade de um suspeito, Omar Saddiqui Matten, 29 anos. A ocorrência é investigada como eventual ataque doméstico, podendo considerar que Matten poderia ter alguma tendência ao terrorismo islâmico.
De acordo com a rede NBC, Matten efetuou uma ligação para o número de emergência pouco antes do ataque e afirmou ser leal ao Estado Islâmico.
Anteriormente, ele tinha declarado apoio a organizações terroristas, o que motivou as investigações do FBI. Embora já tenha sido investigado, Matten não estava mais sob observação do FBI.
Devido ao número de mortos, o ataque está sendo considerado o pior da história dos Estados Unidos, ficando atrás somento do 11 de setembro. O Itamaraty afirmou que até o momento não há registro de brasileiros entre as pessoas vitimadas pelo ataque.