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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira (18/7), a proibição da venda do lote L06 do extrato de tomate da marca Heinz, após a detecção de “matéria estranha indicativa de risco à saúde humana, pelo de roedor, acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente”.
O laudo foi resultado de uma análise de contraprova feita pela Fundação Ezequiel Dias, que levou a Anvisa a tomar a decisão sobre a proibição da distribuição e comercialização deste lote específico em território nacional. Ele deverá ser recolhido do estoque dos supermercados e comércios de todo o País.
Através de uma nota, a Kraft Heinz Brasil, responsável pela marca, informou que já havia sido notificada anteriormente sobre o problema pela Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais, em julho de 2015 e que este lote estava circulando apenas naquele Estado.
"Na ocasião a empresa recolheu as embalagens disponíveis no comércio do lote 06, validade 4/2017, de extrato de tomate da marca, não havendo qualquer contraindicação ao consumo dos lotes presentes nos mercados hoje", disse a companhia por meio de nota.
Além disso, a empresa acrescentou "que adota rigoroso controle de qualidade em todas as etapas da produção, desde a escolha de fornecedores, processo produtivo e distribuição final dos seus produtos".
A Kraft Heinz Brasil já enfrentou problemas parecidos em 2013, quando três lotes de ketchup, importados do México, tiveram de ser retirados de circulação pela Anvisa, após apresentar fragmentos de pelo de roedor acima da média permitida, tornando-se nocivos à saúde humana.
