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Polícia investiga morte de cinco pessoas da mesma família em Tocantins

Cinco pessoas da mesma família morreram após um acidente na BR-153, próximo ao município de Wanderlândia, ao norte de Tocantins, na manhã de segunda-feira, 25. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), inicialmente as equipes foram ao local achando que se tratava de um acidente “comum” de trânsito, mas ao chegar próximo ao veículo em que as vítimas estavam, constataram várias marcas de tiro e no interior, os corpos de quatro das vítimas foram alvejadas na cabeça.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins, que divulgou que as cinco vítimas são de Posse, em Goiás, e teriam sido mortas em decorrência de uma desavença entre grupos ciganos.

De acordo com a corporação, o carro ocupado pelas vítimas capotou às margens da rodovia e durante a perícia da equipe da PRF foram contatados os indícios dos homicídios.

As vítimas foram identificadas como Alan da Silva de 30 anos, Sidiney Pereira dos Santos de 78 anos, Weslley Alves da Silva de 25 anos e Deuzenir Alves da Silva de 60 anos, além de uma criança de cinco anos, que foi lançada durante a capotagem do veículo e também foi alvejada na cabeça. Ela ainda não foi identificada.

Além dos cinco mortos, a PRF encontrou próximo ao local onde o veículo parou, dois sobreviventes, uma mulher, baleada na perna e um menino de aproximadamente dois anos, ambos não tiveram suas identidades divulgadas.

LINHA DE INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil de Tocantins divulgou que a principal linha de investigação sobre as causas que motivaram o crime, tem relação a uma briga entre famílias rivais de ciganos.

A mulher encontrada no local da ocorrência prestou depoimento e de acordo com ela, houve uma desavença entre as famílias por questão de bebidas em um bar há dois ou três anos. Na época, o pai de dois dos mortos neste crime, e que provavelmente era o alvo principal, foi assassinado ainda no mesmo mês da desavença.

A polícia explica que o ciganos têm um código de conduta muito forte entre eles e que muitas vezes fogem às leis comuns. As punições na maioria das vezes acabam em morte.

Ainda de acordo com o depoimento prestado pela mulher, antes de o carro capotar, foram ouvidos vários disparos de arma de fogo. Alan que estava na direção, foi atingido e perdeu o controle do veículo. Em seguida, homens teriam ido até o local para executar os sobreviventes. Ela e a criança só sobreviveram por fingir que estavam mortos.

A mulher e a criança foram encaminhadas para o Hospital Regional de Araguaína e passam bem. Ambos estão sendo mantidos em local sigiloso pela corporação, que afirmou já ter pistas sobre os autores do crime.

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