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Goiás cria sistema de identificação de digitais que facilita investigações da polícia

Nesta quinta-feira, 8, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP) lançou o programa Goiás Biométrico. O objetivo é auxiliar a polícia durante investigações de crimes e também diminuir a falsificação de documentos. Agora, todas as pessoas que fizerem carteiras de identidade ou forem detidas por algum crime, terão as digitais armazenadas em um sistema. O programa também permitirá que pessoas identificadas como indigentes tenham a identidade revelada.

A implantação do projeto tem o custo de R$ 30 milhões e vai digitalizar aproximadamente 4,5 milhões de documentos que já foram emitidos. A previsão é de que até janeiro do próximo ano, o sistema de emissão de novas carteiras de identidade já esteja incluído no novo sistema digitalizado.

O diretor do Instituto de Identificação, Antônio Maciel de Aguiar, divulgou que com o programa, vários crimes poderão ser combatidos e resolvidos de forma mais rápida pela polícia, como por exemplo, crimes de estelionato, onde uma pessoa falsifica vários documentos para aplicar golpes e outros delitos. Além de roubos e homicídios, onde o sistema dará a possibilidade de identificar os suspeitos, caso sejam encontradas digitais no local da ocorrência.

Além disso, Aguiar acrescenta que o projeto também auxiliará na identificação de pessoas que foram enterradas como indigentes através das digitais. Além de identificar corpos de pessoas dadas como desaparecidas.

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