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PRF prende mulher suspeita de fraudar seguro-desemprego em Goiás

Uma jovem de 27 anos, que se apresentou somente como Adriana, foi presa durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-060, entre Goiânia e Anápolis, na quinta-feira, 1º. Segundo a corporação, a mulher transportava várias carteiras de trabalho e identidades falsas dentro do veículo que conduzia. Com a suspeita, a polícia encontrou vários documentos que tinham a foto dela, mas nomes diferentes. Além disso, também foram encontrados requerimentos para o seguro-desemprego.

Durante a abordagem a jovem estava acompanhada de um amigo que a chamou por outro nome, sem ser Adriana, como ela havia dito antes. Ao fazer a revista, os agentes verificaram a bolsa da mulher e encontraram sete identidades com a foto da motorista, porém com nomes diferentes, além de sete carteiras de trabalho falsas. Em todas elas, havia um requerimento de entrada no seguro desemprego.

Após a abordagem inicial, os policiais foram até a casa onde a mulher estava hospedada em Goiânia e encontraram mais 20 carteiras de trabalho com identidades falsas e mais requerimentos do seguro desemprego. Alguns dos itens estavam rasgados.

À polícia , a jovem relatou rasgava os documentos após conseguir dar a entrada no benefício. De acordo com a corporação, a suspeita é de São Paulo e veio à Goiás para dar entrada nos requerimentos no estado, pois tinha medo de ser reconhecida nos postos de sua cidade natal, porque já tinha feito esse tipo de requerimento por várias vezes.

Ainda de acordo com a corporação, ela já aplicou o golpe em Goiânia, Brasília, Caldas Novas, Formosa e Inhumas. Além disso, a suspeita informou que já recebia os documentos falsificados e era responsável por dar entrada no benefício. A polícia divulgou ela ganhava R$ 200 por entrada de requerimento do seguro desemprego.

A jovem foi presa em flagrante e será indiciada por uso de documento falso e estelionato.

O caso foi repassado para a Polícia Federal que informou que irá comunicar o Ministério do Trabalho para que os benefícios liberados nos nomes que aparecem nos documentos encontrados com a suspeita, sejam suspensos. Além disso, comunicou que vai passar o nome da mulher para a polícia de São Paulo para que as investigações também sejam realizadas pelas autoridades locais.

O Ministério do Trabalho divulgou que até o momento ainda não foi notificado sobre o caso.

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