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Na última quinta-feira (4/11), a Polícia Civil fechou uma distribuidora de cosméticos que funcionava clandestinamente no Setor Sudoeste, em Goiânia. Apesar de vender produtos capilares a salões de beleza, o estabelecimento não tinha alvará e licenças sanitárias.
Deflagrada na segunda-feira (30/10), a Operação Guardião ocorreu de forma conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal após denúncias anônimas. O estabelecimento funcionava dentro de uma residência e alguns produtos apreendidos não tinha rótulos de identificação.
As investigações indicam que os dois sócios da empresa compravam produtos de uma empresa em São Paulo e revendiam em Goiânia. Na ação, várias irregularidades foram encontradas, como tampas incorretas e sem lacre.
O delegado Frederico Maciel conta que os recipientes não eram seguros nem para os profissionais que manuseavam nem para o consumidor final. Conforme as investigações, o estabelecimento faturava cerca R$ 30 mil por mês. Os produtos apreendidos somavam o valor aproximado de R$ 40 mil e serão incinerados.
"Corriam sérios riscos de intoxicação ou problemas dermatológicos. As tampas foram simplesmente adaptadas", explica. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) vai apurar a gravidade dos riscos dos produtos com base no relatório detalhado da Vigilância Sanitária.
A distribuidora ficará fechada enquanto não atender às normas de legislação vigente. Enquanto isso, os proprietários poderão responder por crimes contra a saúde pública e contra as relações de consumo.
