Em assembleia, professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiram pelas paralisações nos dias 11 e 25 de novembro com protesto contra as medidas propostas pelo presidente Michel Temer. Um das medidas citadas no comunicado da Adufg Sindicato foi a Proposta de Emenda Constitucional 241/55 que tramita agora no Senado Federal.
As paralisações foram aprovadas por 393 professores em reunião no Centro de Eventos do Campus Samambaia. O professor e economista Everton Sotto fez uma apresentação sobre a PEC dos Gastos Públicos. De acordo com Sotto, o Governo não está com dívida pública por conta dos investimentos sociais.
"Boa parte do crescimento da dívida pública foi provocada pelo aumento dos juros. Não houve descontrole com receitas e despesas. Estaremos destruindo a constituição por conta da política econômica aplicada em 2015", afirma o economista. A Adufg afirma em seu comunicado que o descontentamento com o futuro da universidade foi consenso entre os professores.
Além das paralisações nos dias 11 e 25 de novembro, os professores aprovaram a moção de apoio às ocupações da UFG e realização de uma assembleia geral na próxima semana com pauta de indicativo de greve.