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Taxa de analfabetismo em Goiás é de 6,1%

A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 6,1% (317 mil pessoas), em 2015 em Goiás. No Brasil, a taxa de analfabetismo estimada era de 8% (12,9 milhões de pessoas). Em 2015 os estudantes goianos representavam 26% da população (1,78 milhão), e destes, 1,261 milhão (70,9%) estudavam em rede pública de ensino, enquanto 518 mil (29,1%) estudavam em rede particular de ensino. A maior proporção estava concentrada na faixa etária de 5 a 19 anos, com cerca de 1,355 mil estudantes e uma representação de 76,2% do total de estudantes (88% do total da população dessa faixa etária). Na faixa de 20 a 24 anos, 146 mil estudantes (8,2% do total de estudantes). Já os estudantes com 25 anos ou mais de idade somavam 168 mil pessoas (9,5% do total de estudantes). Esses dados foram repassados ao Diário da Manhã pela unidade estadual da Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE.

No Brasil, o número de estudantes em 2015 era de 54,870 milhões de pessoas (26,8% da população), dos quais 41,337 milhões (75,3%) estudavam em rede pública de ensino e 13,533 milhões (24,7%) estudavam em rede particular de ensino. A faixa etária entre 5 e 19 anos compreendia 41,569 milhões de pessoas e representava 75,8% do total de estudantes (87,3% do total da população dessa faixa etária). Entre os 20 e 24 anos, existiam 3,876 milhões de estudantes (7,1% do total de estudantes) e entre a população com 25 anos ou mais de idade, 4,756 milhões de pessoas (8,7% do total de estudantes). i estimado em R$ 1.853,00 em 2015, 4,96% menor ao estimado em 2014 (R$ 1.950,00).

Trabalho

O contingente de pessoas com 15 anos ou mais de idade (população em idade ativa – PIA) em Goiás em 2015 era de 5,203 milhões de pessoas e no Brasil de 161,792 milhões. Já a população economicamente ativa (PEA) ou Força de Trabalho (pessoas ocupadas e não ocupadas que estavam procurando trabalho na semana de referência) em Goiás era de 3,532 milhões de pessoas, enquanto que no Brasil era de 104,835 milhões de pessoas. A taxa de atividade em 2015, indicador que mede a proporção de pessoas em idade ativa que estavam na força de trabalho, foi de 67,9% em Goiás e 64,8% no Brasil. A população ocupada em Goiás em 2015 era de 3,256 milhões de pessoas (62,6% da população em idade ativa).

No Brasil essa proporção era de 58,6%, com 94,820 milhões de pessoas ocupadas. A taxa de desocupação (pessoas não ocupadas e que estavam procurando trabalho na semana de referência) em Goiás foi de 7,8% no ano de 2015, superior a taxa registrada em 2014, que foi de 4,9%. No Brasil essa taxa foi de 9,6% em 2015, acima da registrada em 2014 quando a mesma era de 6,9%. A taxa de desocupação das mulheres em Goiás foi de 10,2% enquanto que para os homens de 6%; e no Brasil foi de 11,7% para as mulheres e de 7,9% para os homens.

PNAD 2015

A população residente em Goiás com idade inferior a 25 anos diminuiu sua proporção de 46,1% em 2004 para 37,6% em 2015. Em 2015, a população residente em Goiás na semana de referência da PNAD, foi estimada em 6.631 milhões de pessoas. Comparando com o ano anterior, houve um crescimento de 1,32%, com incremento de 86,5 mil pessoas.

No Brasil, cuja estimativa foi de 204.860 milhões de pessoas, houve um crescimento de 0,82% em relação a 2014, com incremento de 1.669 milhão de pessoas. No que diz respeito à distribuição do rendimento médio mensal real de todos os trabalhos, por sexo, no Brasil, o Índice de Gini se mostrou mais desigual entre os homens (0,487) do que entre as mulheres (0,471). Goiás foi o estado com o menor desigualdade segundo o índice de Gini para os homens (0,412), ao passo que para as mulheres o índice foi de 0,406, ficando atrás somente em Santa Catarina (0,372).

Em Goiás, o número estimado de mulheres era de 3,320 milhões (50,7% da população) e o número estimado de homens era de 3,225 milhões (49,3% da população). No Brasil, as mulheres correspondiam a 51,5% da população (105,5 milhões) e os homens 48,5% (99,4 milhões). A mudança nos padrões etários da população também pode ser visualizada na pesquisa.

A participação da população de Goiás nos grupos de idade abaixo de 25 anos diminuiu de 46,1% em 2004 para 37,6% em 2015. Já a participação da população com 25 anos ou mais de idade aumentou de 53,9% em 2004 para 62,4% em 2015. No Brasil, a proporção da população na faixa etária inferior a 25 anos diminuiu de 46,3% em 2004 para 37,2% em 2015; já a população na faixa etária com 25 anos ou mais de idade aumentou de 53,7% em 2004 para 62,8% em 2015.

Rendimento

Aumenta a desigualdade da proporção do rendimento médio mensal das mulheres em relação aos homens para 69% O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas, de 15 anos ou mais de idade, ocupadas e com rendimento de trabalho em Goiás foi estimado em R$ 1.787,00 em 2015. No Brasil, esse rendimento médio mensal real Fo

Em Goiás, a proporção do rendimento de trabalho das mulheres em relação ao rendimento dos homens foi de 69%, valor superior ao observado em 2014 (67,4%), acompanhando o movimento da variação nacional que apresentou aumento de 74,5% para 76,1%. O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens em 2015 foi de R$ 2.049,00 contra R$ 1.415,00 das mulheres. No país, essa proporção foi de 76,1%, R$ 2.058,00 contra R$ 1.567,00.

Migração

Goiás se mantém como a terceira unidade da federação com mais residentes não naturais em 2015. Tratando-se de migração, as estimativas mostraram que em Goiás, no ano de 2015, 1.903 milhão de residentes (28,7%) nasceram em outros estados ou outro país. As unidades federativas com o maior número de nascimentos de residentes em Goiás eram: Minas Gerais (368 mil), Bahia (293 mil), Maranhão (240 mil), Distrito Federal (202 mil) e Tocantins (161 mil). Quanto à naturalidade no município de residência, a pesquisa mostrou que 3.489 milhões de residentes em Goiás (52,6%) não nasceram no município em que residem.

No Brasil, a população que nasceu noutros estados diferentes daquela de residência é de 31.426 milhões de pessoas (15,3% da população total). Já as que nasceram em outros municípios em relação à residência atual compreendem 78.294 milhões de pessoas, correspondendo a 38,2% da população total do País. Os estados com residentes não naturais com o maior número absoluto de pessoas são: São Paulo, com 10.141 milhões de pessoas (22,8%); Rio de Janeiro, com 2.424 milhões de pessoas (14,6%); Goiás, com 1.903 milhão de pessoas (28,7%), Paraná, com 1.880 milhão de pessoas (16,8%); e Minas Gerais, com 1.712 milhão de pessoas (8,2%). Já em números relativos, aos estados com o maior volume de residentes não naturais são Distrito Federal (45,7%), Roraima (44,4%) e Rondônia (42,6%).

É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015, cuja Síntese de Indicadores o IBGE divulgou, ontem, pela última vez, encerrando um ciclo de 49 anos, iniciado com a primeira PNAD, em 1967. A partir de 2017, as principais informações sobre as características da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação terão como fonte a PNAD Contínua.

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