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COTIDIANO

Fecundidade controlada

A taxa de fecundidade das mulheres de 15 a 19 anos caiu de 82,2 para 59,1 filhos por mil mulheres, uma redução de 28,1%, de 2005 a 2015. No Brasil, a queda foi de 76,3 para 59,4 no mesmo período, com redução de 22,1%. Já a taxa de fecundidade total para o Estado passou de 1,94 filhos por mulher, em 2005, para 1,61 em 2015, representando uma queda de 17,0%. Estes dados foram apresentados, ontem, pela unidade local do IBGE à imprensa com a participação do Diário da Manhã.

No Brasil, essa taxa caiu de 2,09 filhos por mulher para 1,72 (redução de 17,7%). A faixa etária de maior fecundidade no estado era a das mulheres de 20 a 24 anos, com 87,8 filhos por mil mulheres em 2015 (90,0 filhos por mil mulheres no Brasil). 57,6% das pessoas de 15 anos ou mais viviam em união consensual em Goiás no ano de 2015.

Em 2015, 57,6% das pessoas de 15 anos ou mais viviam em união em Goiás (56,3% no Brasil), sendo que 37,3% eram casadas no civil e/ou religioso (36,5%) e 20,2% viviam em união consensual (19,8% no Brasil). No Estado, 18,0% das pessoas nessa faixa de idade não viviam (18,3% no Brasil), mas já tinham vivido em união, e 24,4% das pessoas nunca viveram em união (25,4%).

Menos neném em Goiás

De 2005 a 2015, o percentual de jovens de 15 a 29 anos nem trabalhavam nem estudavam, os neném, caiu em Goiás e aumentou no Brasil. Em Goiás, 19,2% dos jovens de 15 a 29 anos não freqüentavam escola nem trabalhavam na semana de referência em 2015, os bebês, sendo que essa proporção caiu no Estado em relação a 2005 (quando era 20,4%), ao tempo em que aumentou no Brasil, passando de 19,7%, em 2005, para 22,5% em 2015.

Neste último ano, o grupo de 18 a 24 anos apresentou o maior percentual de neném em Goiás, com 23,3% (27,4% no Brasil). Famílias e arranjos: entre 2005 e 2015, observou-se uma tendência de aumento da proporção de pessoas que moravam sozinhas em Goiás. Do total de 2.294 mil de arranjos residentes em domicílio particular, 15,1% eram do tipo unipessoal (14,6% no Brasil), 0,3% eram multi-pessoais sem parentesco (mesmo percentual no Brasil), e as famílias correspondiam a 84,5% (85,1%). O arranjo corresponde a uma pessoa ou grupo de pessoas, ligadas ou não por laços de parentesco, que morem em um domicílio particular.

Entre 2005 e 2015, observou-se uma tendência de aumento da proporção de arranjos unipessoais no Estado, de 11,2% (10,4% no Brasil) para 15,1% (14,6%). Observou-se, ainda, no período 2005-2015, aumento da proporção de mulheres como pessoa de referência da família, de 30,2% (30,6% no Brasil) para 35,8% (40,5%).

Domicílios alugados

Cresce a proporção de domicílios em ônus excessivo com aluguel em Goiás. Os domicílios alugados correspondiam a 22,5% em Goiás em 2015 (17,9% no Brasil). A proporção em ônus excessivo com aluguel (situação em que o valor do aluguel mensal iguala ou supera 30,0% da renda domiciliar mensal) era 22,0% em 2005 (24,3%) e passou para 29,6% em 2015 (32,0%).

Quando considerado o total de domicílios, independentemente da condição de ocupação, a proporção em ônus excessivo com aluguel passou de 4,3% em 2005 (3,9% no Brasil) para 6,7% em 2015 (5,7%).

Em relação ao tipo de arranjo domiciliar, o ônus excessivo era mais comum nos unipessoais, nos quais 10,7% estavam nessa situação em 2015 (10,0% no Brasil) e naqueles em que a família era formada por mulher com filhos, com 8,3% (8,7%), sendo menor nos domicílios onde os arranjos domiciliares eram formados por casal com filho, cujo percentual era de 4,8%, (4,1%) e casal sem filho, que representavam 4,1% (4,0% no Brasil).

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