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Moradores dos setores vizinhos Vila Rezende e Jardim Planalto, região sudoeste de Goiânia, reclamam sobre o descaso da prefeitura municipal que acarreta vários problemas distribuídos em praças, no trânsito, bueiros e até obras que nunca saíram do papel previstas para a região.
O presidente da Associação de Moradores de ambos os bairros, Mauro Soares do Carmo, explica que já enviou vários ofícios à administração municipal relatando sobre os problemas, mas nunca obteve respostas.
Ele conta sobre o abandono de duas das principais praças dos setores e reclama sobre a falta dos zeladores, que são servidores públicos e que por alguma razão desconhecida deixaram de trabalhar nos locais.
Na Praça Joaquim Muniz Rezende, localizada na Rua V7, esquina com a V8, por exemplo, o principal problema é a falta de poda das árvores, que vem atrapalhando a iluminação pública do local.
Já na Praça do Ipê, no Jardim Planalto, o cenário também é de abandono. Segundo Mauro, além da falta de poda das árvores, o local possui formigueiros e não há manutenção dos brinquedos, trazendo risco às crianças. Ele ressalta que a praça, com pouco mais de 1 km de extensão, é utilizada pelos moradores que fazem caminhadas todos os dias.
O presidente ainda destaca que para o local, já foram feitos vários pedidos de aparelhos de academia e também não obteve respostas dos órgãos competentes.
O assessor de comunicação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), João de Oliveira, informou já ter sido notificado sobre a poda das árvores e disse que a previsão é de que os trabalhos comecem no máximo até o início da próxima semana.
Sobre os aparelhos de academia requeridos na Praça do Ipê, o assessor alega que bem próximo ao local há uma outra praça que possui os equipamentos. Já sobre a presença dos zeladores, ele diz que estes servidores não estão previstos no planejamento atual.
Reparos
Os moradores da região também pedem o reparo dos bueiros, que em grande maioria, estão danificados e provocam situações de risco.
Além disso, outro problema que vem trazendo dor de cabeça é o mato que ultrapassa os 8 metros de altura, às margens do Córrego Cascavel, localizado abaixo da ponte Vila Rezende e vai até a ponte da Av. T-9.
Mauro explica, que além do mato alto, há desmoronamentos no local que vem assustando os moradores que moram nas imediações da região.
A Comurg informou que os trabalhos de limpeza já estão sendo feitos no local.
Já sobre a canalização do Córrego Cascavel e os desmoronamentos nas imediações, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) não se pronunciou sobre o caso. Assim como o reparo dos bueiros.
Trânsito
A falta de fiscalização também é um dos problemas destacados pelo presidente da associação. Mauro conta que na Avenida São Carlos, no início da T-9 que vai até a T-63, não há qualquer sinalização como faixas ou placas de proibido estacionar, uma vez que a via possui sentido único.
Ele pede por mais agentes de trânsito para o controle do tráfego e a revitalização das faixas de pedestres, pois ao longo da avenida há duas escolas e os motoristas costumam não respeitar o limite de velocidade que é de 40km/h.
A Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) não atendeu as nossas ligações para dar um posicionamento sobre a solução dos problemas citados.
Mauro lamenta sobre a falta de um representante parlamentar que se empenhe para resolver os problemas da região sudoeste da capital e pede que os pedidos sejam aceitos pela prefeitura, afim de resolver o descontentamento da população.
