Nesta quarta-feira (19/7), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e membros das unidades de saúde que realizam hemodiálise referendaram a migração da prestação do serviço do Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) para hospitais e clínicas especializadas conveniadas ao município.
A migração ocorrerá gradativamente com objetivo de adequar o serviço ao que o Ministério da Saúde determina na Portaria nº 38/1994. O documento estabelece o modelo de abordagem integral para atender os cidadãos com dificuldades renais crônicas no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, a unidade de diálise deve ser localizada em hospital geral ou unidade especializada.
O Cais de Campinas não atende a esses requisitos e já não estava mais recebendo novos pacientes desde o início do mês. A demanda pelo serviço está em processo de transferência para os hospitais Alberto Rassi (HGG), das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, entre outros prestadores.
A previsão é que todo processo de transferência seja integralizado em até 90 dias. Atualmente o Cais de Campinas atende de 8 a 10 pessoas por dia, em média, na Terapia Renal Substitutiva (TRS), por meio de uma empresa especializada, conveniada com a rede.