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Pesquisa aponta que 47% das mulheres já se sentiram rejeitadas em entrevista de emprego por serem mães ou manifestarem interesse de engravidar. A mesma pesquisa também relata que 46% das mil mulheres entrevistadas já tiveram problemas no trabalho por se ausentarem para resolver questões relacionadas aos filhos.
Ainda de acordo com o levantamento realizado pela empresa MindMiners, 37% das mulheres afirmam que já perderam chances de serem promovidas pelo mesmo motivo. No caso das mulheres que ainda não são mães, a pressão psicológica para que a gravidez seja adiada é frequente. 38% das entrevistadas afirmaram passar por essa situação.
Outra pesquisa chama atenção para a relação entre maternidade e o trabalho. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) acompanhou 247.455 mulheres por dois anos após darem a luz. O resultado foi que 48% delas foram demitidas 12 meses após o parto.
A licença maternidade dura de dois à seis meses. De acordo com os autores do estudo Cecília Machado e Valdemar Neto, da FGV, não pode ser afirmado que todas as trabalhadoras são demitidas por decisão exclusiva do empregador. Em alguns casos, a mulher pede para ser demitida porque não tem onde deixar os filhos pequenos.
