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Autor dos disparos em colégio de Goiânia já havia ameaçado outros alunos antes

A tragédia no colégio Goyases que resultou em duas mortes e quatro feridos vai ganhando mais detalhes. De acordo com uma adolescente de 13 anos, que estudava na mesma turma que o autor dos disparos, alguns colegas disseram na quinta-feira (19/10) que levariam um desodorante para zombar o garoto. Uma das vítimas fatais teria cumprido o prometido e levado o objeto para a sala de aula.

Conforme relatos da fonte, as pessoas acharam que os disparos faziam parte de algum experimento científico já que uma feira de ciências estava programada para o sábado (21/10). Ela e mais uma aluna perceberam que se tratava de uma arma, conseguiram sair da sala e pediram ajuda em uma delegacia próxima ao local.

Ela informou que o menino era alvo de piadas e tinha o apelido de "fedorento". Disse ainda que oadolescente teria feito ameaças a ela e outros alunos, assim como seus familiares. A garota comentou que ele tinha comportamento estranho e que em uma aula sobre ética os professores pediram para fazer alguns desenhos e ele desenhou um símbolo nazista.

Responsável pela Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai), Luiz Gonzaga Júnior disse ao G1 que o rapaz poderia ter feito um estrago ainda maior.  "Ele ia matar todo mundo. Levou dois carregadores para a escola. Descarregou o primeiro e quando foi carregar o segundo, foi abordado pela coordenadora. Ele pensou até em se matar, apontou a arma para a cabeça, mas ela o convenceu a entregar a pistola para ela”.

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