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O promotor de Justiça Frederico Augusto Santos solicitou a avaliação psicológica do adolescente de 14 anos, responsável pela morte de dois colegas durante um tiroteio dentro da sala de aula no Colégio Goyases, em Goiânia. Na ocasião, outros quatro jovens ficaram feridos.
O pedido foi feito nesta sexta-feira, 27, durante audiência no Juizado da Infância e Juventude da capital, na qual o menor prestou depoimento juntamente com seus pais, que são servidores da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO).
A audição durou cerca de duas horas e marca uma semana exata da tragédia que atingiu a escola em que o garoto estudava.
Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), o laudo psicológico deve ficar pronto em até 20 dias e de acordo com a advogada da família do adolescente, Rosângela Magalhães, que participou da sessão desta manhã, a avaliação é para verificar se o garoto possui alguma “perturbação ou doença psicológica” que possa ter motivado o ato infracional.
Além disso, ela destacou durante entrevista à TV Anhanguera, que apesar do pedido, os pais do menino defendem que o filho nunca apresentou qualquer tipo de desvio de comportamento e que o mesmo, é normal e carinhoso tanto com eles, como com o irmão.
No último sábado, 21, o promotor Cássio Sousa Lima pediu a internação provisória por 45 dias do adolescente, devido ao prazo estimado para a conclusão do processo e a decisão da Justiça sobre o caso.
A solicitação foi aceita e dois dias depois, o menor foi transferido da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), onde estava apreendido desde a última sexta-feira, 20, quando atirou nos colegas da escola, para um centro de internação cujo nome não foi divulgado para evitar problemas durante a apuração as investigações.