A jovem Kelly Camaduro foi morta enquanto dava uma carona de São José do Rio Preto (SP) até a cidade de Itagipe (MG). A radiologista havia oferecido a carona em um grupo de WhatsApp. O planejado era que ela levaria um casal até Itagipe, mas na hora do embarque apenas o homem, seu assassino e réu confesso, apareceu no local.
A polícia apreendeu 3 suspeitos de participar do crime. No entanto, Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, é o homem que estava com Kelly no carro. Durante depoimento à polícia ele confessou ter matado a radiologista.
"Ele admitiu ter feito uso do WhatsApp para armar o crime. Após marcar a viagem, ele esperou chegar até um trecho sem movimento da rodovia para pedir que ela parasse o carro para ele urinar", contou o delegado regional, Cézar Felipe Colombari da Silva. As informações são do G1 local.
Além de confessar o crime, Jonathan contou que Kelly reagiu e tentou fugir, mas ficou presa ao cinto. Os sinais no corpo da vítima, relatado por familiares, comprovam a versão do assassino que contou que houve luta corporal forte.
"Ela tentou fugir e até chegou a abrir a porta do carro, mas ficou presa pelo cinto de segurança. Após isso, ele a estrangulou, amarrou os braços dela com uma corda que já estava na mochila dele, abandonou o corpo e fugiu com o veículo e os pertences dela" contou o delegado responsável pelo caso.
Jonathan negou ter estuprado a vítima, disse que as calças saíram enquanto ele a arrastava até o rio. No entanto a polícia não descarta essa possibilidade e aguarda o resultado laudo de necropsia, que deve ficar pronto em até 10 dias.
Até o momento o crime é classificado como latrocínio, roubo seguido de morte, mas a polícia não descarta outras possibilidades.
"Até terça-feira [7], vamos voltar a ouvir o preso. Precisamos ver se ele segue o mesmo depoimento."
Segundo o delegado Bruno Giovanini de Paula, que ouviu o rapaz na madrugada da última sexta-feira (03/11) o homem demonstrou frieza.
"Estava frio e agindo normalmente. Disse que a viagem até a hora do crime foi tranquila e que Kelly estava bem calma durante o trajeto."
A polícia informou que Jonathan era foragido desde março deste ano, após ser liberado para uma saída temporária. A ficha criminal do homem é extensa, ele já responde pelos crimes de: furto, roubo, estelionato, extorsão, ameaça, lesão corporal, apropriação e uso de moeda falsa.