O Ministério Público de Goiás pediu nesta quarta-feira (29/11) a prisão temporária de dois dos policiais militares do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). Os agentes que deverão ser detidos por 30 dias são acusados de estarem envolvidos na abordagem que resultou na morte de refém e também de um menor que é suspeito de ter roubado o seu veículo. O crime aconteceu neste sábado (25/11) em Senador Canedo.
O pedido de prisão abrange os policiais que teriam disparado os tiros que atingiram as vítimas.
O coordenador do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do MP, Leandro Murata, afirmou que o MP instaurou procedimento para acompanhar as investigações que estão sendo feitas, tanto no inquérito policial militar quanto no da Polícia Civil.
Um dos pontos que a instituição quer apurar é o porquê de não ter ocorrido a prisão em flagrante dos policiais militares envolvidos no caso.
As investigações devem apurar a prática, inicialmente, de dois crimes, os homicídios e também a fraude processual, tendo em vista que as imagens registradas da ocorrência demonstram que os PMs simularam um confronto policial.
Os homicídios, ponderou Luciano Meireles, são crimes cujos processos correm na Justiça Comum e são julgados pelo Tribunal do Júri. Se comprovada a fraude processual e se houver sua conexão com os homicídios, ela será julgada também pelo júri, acrescentou.
(Foto: reprodução vídeo)