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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, 7, a Operação Marcapasso, que investiga a prática de uma organização criminosa na fraude de licitações para a compra de próteses médicas e materiais de alto custo da área da saúde no Tocantins.
Ao todo, a corporação cumpre 137 mandados judiciais, sendo 12 de prisão temporária, 41 de condução coercitiva e 84 de busca e apreensão nos estados do Tocantins, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Segundo a PF, a investigação começou quando os sócios da empresa Cardiomed foram presos em flagrante em maio do ano passado, por fornecer à Secretaria Estadual de Saúde produtos com fins terapêuticos e medicinais com prazos de validade de esterilização vencidos.
Na época, a empresa estava sendo investigada por fraudar etiquetas de validade de materiais cirúrgicos.
Após as prisões, os investigadores descobriram um esquema de corrupção para fraudar licitações do Estado do Tocantins, por meio do direcionamento desses documentos.
De acordo com a polícia, eram beneficiadas empresas, médicos, empresários do ramo e funcionários públicos da área de saúde.
Os envolvidos devem ser indiciados por corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentre outros crimes.