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A Polícia Civil realizou nesta quarta-feira (08/11) a reconstituição do crime que levou a morte de Kelly Cristina Camaduro em Frutal (MG). Jonathan Pereira do Prado confessou ter matado e roubado a jovem.
O homem só concordou em participar da reconstituição com a condição de que seu rosto estivesse coberto e que ele usasse um colete a prova de balas.
De acordo com o delegado da Polícia Civil de Frutal, Bruno Giovanini, não há mais nenhuma pessoa envolvida na morte de Kelly. Os outros dois presos foram apenas receptadores dos itens roubados.
Em relação ao suposto estupro, ainda não há nenhuma constatação, mas o criminoso nega essa possibilidade. A polícia aguarda o resultado dos exames.
"Desde o momento em que realizamos a prisão nós colhemos provas, e a reconstituição foi necessária para confirmar a linha de investigação. Sobre o estupro, Jonathan se manteve firme em negar, mas a versão dele é só uma parte de um todo e tem vários elementos que contrapõem o que ele diz. Vamos analisar com calma as provas e confirmar se teve ou não o crime sexual”, afirmou o delegado Giovanini.
Com a reconstituição a polícia conseguiu concluir que Kelly foi morta durante o trajeto até o local aonde o corpo foi encontrado.
“Hoje, pela reconstituição, percebemos que ela não morreu por afogamento, ela foi morta antes de o corpo ter sido jogado na água. Ela foi estrangulada no caminho próximo onde ele deixou o corpo."
Durante a reconstituição Jonathan contou detalhes sobre o crime.
"Ele foi muito cruel, disse que ficou nervoso e que deu socos e cotoveladas sempre que via que ela estava com algum sinal de vida. Ele colocou ela no banco de trás do carro, amarrou os braços e o pescoço dela e a arrastou por cerca de 30 metros", disse o delegado.
A polícia deve encerrar o caso e o enviar para o Ministério Público. Jonathan irá responder pelo crime de latrocínio e crime sexual, caso seja comprovado o abuso.
As informações são do G1 local.
