A empresa que intermediou o transporte de helicóptero da noiva Rosemeire Nascimento Silva, havia sido denunciada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dois anos antes da tragédia. A denúncia dizia que a empresa prestava serviço de táxi aéreo irregular.
Nesta segunda-feira (04/12) o acidente completa um ano e ainda está ainda é investigado.
O helicóptero que caiu era da empresa HCS, que realizou o voo e era também responsável pelo piloto.
A denúncia foi realizada pela Associação Brasileira de Táxi Aéreo e Manutenção de Produtos Aeronáuticos (ABTAER) em setembro de 2014. A denúncia de transporte aéreo clandestino de passageiros e cargas foi encaminhada à Ouvidoria e à Superintendência de Ação Fiscal da Anac.
A VoeNext informou que nunca foi empresa de táxi aéreo e trata-se na verdade de uma agência de turismo e viagens, regulada pela Embratur e não pela Anac.
"A atividade da VoeNext está relacionada ao processo de venda e agenciamento de voos, ou seja, atua somente na intermediação da venda do voo, limitando-se a agendar viagens e direcionar os contratantes às respectivas empresas aéreas."
A Anac informou que a denúncia realizada levou a apuração dos fatos e que durante a blitz não encontrou transporte aéreo irregular. Segundo a Anac, a VoeNext "é uma empresa de turismo e não possui aeronaves registradas em seu nome".
O acidente
Além da noiva Rosemeire Nascimento Silva, de 34 anos, também estavam no helicóptero seu irmão Silvano Nascimento da Silva, a fotógrafa Nayla Cristina Neves Lousada, que estava grávida e o piloto Peterson Pinheiro. Todos morreram.
O sonho da noiva era chegar ao casamento de helicóptero, por isso, o noivo e a maioria dos presentes não sabiam que ela estava na aeronave.
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