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Grupos protestam contra reforma da Previdência em várias cidades do país

Foto:Reprodução/Agência RBS


Trabalhadores de diferentes categorias se reuniram nesta terça-feira, 5, em ato contra a reforma da Previdência em várias cidades do país. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), as mobilizações ocorrem em 25 estados.

A CUT é uma das entidades trabalhistas responsáveis por organizar os protestos no Brasil e explica que, apesar de mudanças na proposta original, a reforma ainda representa uma perda de direitos aos trabalhadores.

Em contrapartida, o governo federal defende que a reforma é necessária para que haja redução do déficit para garantir o pagamento das aposentadorias e outros benefícios futuros, como publicado na Agência Brasil.

As manifestações foram convocadas principalmente por centrais sindicais e inicialmente, a ideia seria promover uma greve geral nesta terça-feira, um dia antes de a Câmara dos Deputados decidirem sobre a aprovação ou não da reforma previdenciária.

No entanto, o presidente da Casa, Rodrigo Maia adiou a votação em decorrência da falta de votos por parte dos parlamentares. Lembrando que para que a reforma seja aprovada são necessários 308 votos.

Com adiamento, as centrais sindicais também resolveram suspender a greve geral e prevaleceram apenas com as manifestações.

Goiás

Em Goiânia, os manifestantes começaram a se concentrar na Praça do  Bandeirante, no Centro da Capital, por volta das 9h. Segundo a organização, cerca de 300 pessoas participaram do ato. Já a Polícia Militar (PM), não divulgou estimativas.

O grupo caminhou pela Avenida Anhanguera com destino à Avenida Tocantins portando cartazes e faixas com frases contra o governo federal de Michel Temer e pedindo para que a Câmara não aprove a reforma da Previdência.

O protesto foi encerrado por volta das 11h, em frente ao Palácio da Indústria.  De acordo com a PM, o ato foi pacífico e não foi registrada nenhuma ocorrência.

Entre os grupos de manifestantes estavam as entidades sindicais, CUT, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Educação (Sint-Ifes).

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