Um cirurgião causou polêmica após ter colocado as iniciais de seu nome nos fígados de dois pacientes durante operações de transplante. Simon Bramhall, de 53 anos, confessou o ato na frente do tribunal em que estava sendo julgado. Uma das tatuagens só foi descoberta após o paciente ser submetido a outra cirurgia.
De acordo com o portal Metropoles, os crimes aconteceram em 2013 quando trabalhava no Hospital Queen Elizabeth, localizado no Reino Unido. As tatuagens foram feitas na frente dos colegas do acusado.
O médico fez as marcas usando um laser a gás argônio coagulador, usado para evitar hemorragias. Simon Bramhall já havia sido suspenso em 2013 e pediu demissão em maio de 2014 após um processo disciplinar.
A promotora responsável pelo caso, Elizabeth Reid, afirmou que desenhar as iniciais nos fígados dos pacientes foi o desnecessário. A magistrada pontuou ainda que o médico abusou da confiança das vítimas.
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