Depois da vistoria realizada pelo Judiciário de Goiás na Colônia Agroindustrial de Aparecida de Goiânia, o relatório final do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) aponta que o motivo da rebelião na última segunda-feira (01/01) foi disputa de poder entre facções rivais.
O documento será enviado a ministra da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Carmem Lúcia. Ela havia determinado o prazo de até 48 horas para que o Judiciário de Goiás fizesse uma vistoria no presídio para apresentar a situação do maior complexo prisional de Goiás.
Ficou estabelecido na reunião que os 88 detentos que continuam foragidos têm o prazo de 72 horas para se apresentarem sem sofrer aumento de pena por conta da fuga. Também foi sugerido na reunião o uso de tornozeleiras eletrônicas a todos os presos do regime semiaberto com monitoramento efetivo e recolhimento domiciliar real.
A Superintendência Executiva de Administração Penitenciaria (SEAP) ficou responsável por providenciar um prédio que servirá como albergue aos presos do semiaberto que trabalham. A SEAP informou ainda que o governador determinou que a Saneago solucione o problema do fornecimento de água denunciado pelos presos.
Entre as medidas mais importantes para que a crise seja solucionada foram sugeridas: A construção imediata de cinco presídios, Criação do Grupo de Gerenciamento de Crise e resposta Rápida da Corregedoria Geral de Justiça de Goiás e Comunicar à imprensa como princípio da transparência e publicidade.
(Foto reprodução TJ-GO)