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Foto:Reprodução/Flaney Gonzallez
A Justiça condenou o motorista Ronaldo Miranda pelas mortes do cantor sertanejo Cristiano Araújo, de 29 anos, e a namorada dele, Allana Moraes, de 19, durante um acidente de carro no dia 24 de junho de 2015, na BR-153, em Morrinhos. A decisão prevê que ele cumpra dois anos e sete meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
A determinação foi divulgada nesta quinta-feira, 18, expedida pela juíza Patrícia Machado Carrijo, que substituiu a pena de prisão em regime fechado pela prestação de serviços à comunidade, bem como a prestação pecuniária no valor de dez salários mínimos.
Além disso, a magistrada determinou que o motorista pague R$ 25 mil a título de reparação dos danos causados aos sucessores de cada uma das vítimas e ele ainda teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. O advogado de Miranda, Ricardo Oliveira, ainda não se pronunciou sobre o caso.
Na época do acidente, o delegado responsável pela investigação, Fabiano Henrique Jacomelis, afirmou que o motorista foi negligente e imprudente, uma vez que transitava com as rodas do veículo com danos e por dirigir em excesso de velocidade.
Por causa da negligência, Miranda foi indiciado por duplo homicídio culposo na direção de veículo automotor.
Em seguida, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou o acusado pelo mesmo crime. A juíza responsável pela decisão, ressalta que durante o inquérito ficou comprovada a autoria do crime, uma vez que o motorista "tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução".
Relembre a tragédia
O jovem casal morreu durante a madrugada do dia 24 de junho de 2015, quando o cantor voltava para Goiânia após um show em Itumbiara. Além de Cristiano e Allana, que viajavam no banco de trás, ambos sem cinto de segurança, também estavam no carro o motorista e o empresário do sertanejo, Victor Leandro. Os dois sofreram ferimentos, mas receberam alta do hospital dias depois.
Com informações do G1/Goiás.
