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Na próxima semana, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia deve passar por inspeção realizada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia que confirmou que estará em Goiás na próxima segunda-feira, 8.
Segundo a ministra, além da visita ao presídio, ela também atende à solicitação do governador Marconi Perillo para que se reúna com os governadores de todos os Estados e do Distrito Federal, além do ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, para discutir sobre a questão penitenciária no Brasil.
Na agenda de Cármen também consta visita ao presídio do Paraná ainda na semana que vem.
Rebeliões
Pela terceira vez em menos de uma semana, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia foi atingido nesta sexta-feira, 5, por mais uma rebelião.
Desta vez, a confusão ocorreu na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), que é uma unidade de regime fechado do complexo. Na ocasião, não houve registro de feridos, segundo a Polícia Militar (PM).
A primeira rebelião foi registrada na última segunda-feira, 1º, entre presos do regime semiaberto que invadiram alas rivais por meio de um buraco feito na parede de uma das celas. Nove pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas.
Após a confusão, uma comissão composta por membros do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO), da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) realizou vistoria na unidade na quarta-feira, 3, cujo parecer mostra uma série de irregularidades.
Ontem, 4, a polícia registrou mais uma rebelião, que foi contida rapidamente e não houve mortos ou feridos, mas um dos detentos conseguiu fugir. Até o momento, a área permanece isolada por policiais.