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Prefeitura de Goiânia realiza mapeamento das áreas de risco para infestação de Aedes aegypti

Foto:Divulgação


O verão marcado por pancadas de chuva diárias e altas temperaturas, é a época do ano mais propícia para que o mosquito Aedes aegypti se prolifere e transmita dengue, vírus zika e a febre chikungunya.

Com objetivo de evitar o aumento do número de casos destas doenças, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou nesta segunda-feira, 8, o mapeamento das áreas de risco para infestação do mosquito.

Ao longo da semana, 520 agentes vão visitar cerca de 27 mil imóveis de todos os bairros da capital para coletar os dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).

Segundo a gestão municipal, é a partir desse registro que será possível definir quais os pontos mais críticos de infestação do mosquito na cidade e assim, traçar um panorama do cenário atual para guiar ações de combate ao vetor.

O levantamento deve ser divulgado até o fim da próxima semana e as ações nas áreas de maior risco devem ser intensificadas. A SMS alerta para o aumento do número de casos das doenças em decorrência da quantidade elevada dos mosquitos nas áreas urbanas.

Números

Em 2017, a SMS realizou três estudos sobre a infestação do Aedes aegypti na capital. O primeiro, feito em janeiro, apontou um valor de 1,39%, o que sinaliza uma situação de alerta para a epidemia de doenças causadas pelo vetor.

Com a chegada do período seco, os números caíram e chegaram à 0,95%, em junho, e 0,31% em outubro.

No ano passado, foram notificados 33.580 casos de dengue e apesar de ser inferior ao registrado em 2016, preocupou as autoridades devido a alta de situações de gravidade. Deste total, 15 pessoas foram a óbito.

Já em relação à chikungunya, a preocupação se dá diante do aumento dos casos autóctones, que são aqueles que tem origem no próprio município. Das 12 confirmações, seis ocorreram em pessoas que se infectaram em Goiânia. A doença desperta o alerta das autoridades em saúde devido a vulnerabilidade da população ao vírus. Em 2017 foram notificados 85 casos da febre na Capital.

Com informações da Prefeitura de Goiânia.

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