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Projeto quer alterar sentido de ciclovias, inverter o trânsito no Centro

Humanizar o trânsito em Goiânia e nas rodovias que cor­tam o Estado. É o que propõe o engenheiro civil graduado na Universidade Federal de Goiás [UFG], pós-graduado em Turis­mo [Universidade de São Pau­lo e Faculdade Cambury], além de mestrando em Transportes, Carlos Habraão Gebrim. Fun­cionário público estadual, com passagens pela Suplam [Superin­tendência de Planejamento do Governo de Goiás], Emop [Em­presa de Obras Públicas do Esta­do], Crisa e, hoje, na Agetop [Agência Goiana de Trans­portes e Obras Públicas].

O primeiro projeto, de sua autoria, propõe a inver­são do sentido das ciclovias criadas pelo ex-prefeito de Goiânia Paulo de Siqueira Garcia [2010-2016]. O tra­jeto estabelecido está erra­do, insiste. O ciclista, o ska­tista, o pedestre com seu pet devem andar no caminho contrário ao que trafega o veículo, explica. É que o ci­clista é vulnerável, observa. Frágil, pontua. Não pode fi­car de costas, sem ver em que direção segue o veículo, moto ou transporte coletivo, afirma. Para evitar tragédias com as que ocorreram em Copacabana, Rio de Janei­ro, e na Espanha, dispara.

O engenheiro civil quer apresentar um projeto expe­rimental ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado [PMDB], ao presidente da Câmara Muni­cipal, Andrey Azeredo [PMDB], ao presidente da Agetop, Jaime Rincón, assim como ao Minis­tério Público Estadual [MP-GO] e ao Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Goiás [De­tran]. Para as avenidas Araguaia, Goiás, Tocantins, Anhanguera, Paranaíba e até à 24 de outu­bro. Mudar os sentidos, aponta. Quando os veículos descerem, os pedestres e ciclistas subirão, diz. Na subida, a descida, atira.

- O perigo é o carro. A máqui­na assassina. Basta ver os índi­ces de mortes nas ruas.

O pesquisador quer ainda a construção do que classifica como ‘Passarelas Criativas’. A Praça do Bandeirante Bartolo­meu Bueno da Silva, o Anhan­guera, no cruzamento das aveni­das Goiás e Anhanguera, centro de Goiânia, serviria como mo­delo para a implantação de um elevado, com quatro esteiras ro­lantes e a eliminação das faixas de pedestres, adianta. O cida­dão, nas esteiras rolantes, sairia no Bradesco, Itaú, antigo BEG, na Banca de Revista ou no velho prédio, informa. Sem risco de ser atropelado, morto ou mesmo so­frer um acidente no local, fuzila.

- O projeto teria um custo ba­rato e poderá ser viabilizado em uma eventual Parceria Públi­co-Privada, uma PPP.

TREVO MODERNO

Carlos Habraão Gebrim su­gere um trevo, em frente ao Su­permercado Carrefour, próxi­mo ao Shopping Flamboyant. A menor rótula, das quatro que existem no local apontado, tem 101 metros de diâmetro ou 7.100 metros quadrados, relata. A pro­posta é colocá-las em um pavi­mento superior, para fazer inter­ligações, com quatro passarelas e quatro esteiras, para que o pe­destre, ciclista, skatista possa se deslocar para as esquinas do Centro Cultural Oscar Nieme­yer, Supermercado Carrefour, Wall Mart e à Catedral de Goiâ­nia, em construção, diz.

- O foco é o pedestre. O ci­clista. O skatista. As pessoas que caminham ou que circu­lam com animais domésticos. Para dar-lhes segurança, qua­lidade de vida. Engenharia de primeiro mundo. Para huma­nizar o trânsito. A maquete já está pronta.

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