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Reconhecido 1° corpo dos nove presos mortos em rebelião

O primeiro corpo dos nove presos mortos durante rebelião da última segunda-feira (1°), na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, em Aparecida de Goiânia, foi identificado nesta quarta-feira (03/01). O detento Pablo Henrique Alves, de 21 anos, foi reconhecido por meio das impressões digitais.

De acordo com a mãe da vítima, Damaura Alves de Morais, de 65 anos, ele havia sido transferido para a Ala B da penitenciária há cerca de um mês e estava na unidade há dois anos por furto.

A idosa afirmou que visitou o filho no domingo (31/12), um dia antes da rebelião e disse que ele estava tranquilo. No dia do motim ela recebeu uma foto de um rapaz morto que parecia ser Pablo. A mulher contou ainda que o homem estava com a mesma bermuda que o filho vestia no dia da visita, no entanto, ela se negou a acreditar.

“Lá dentro eles trocam bastante de roupa, então pensei que poderia ser outro. Estava errada, infelizmente era ele”, comentou. O detento era filho único da dona de casa. De acordo com ela, apesar de o jovem ter errado, o local em que cumpria pena não é um lugar para abrigar um ser humano já que não possui estrutura adequada.

Identificação de outros corpos 

A chefe da coordenação criminal do Instituto de Identificação da Polícia Civil, Ana Paula Vicente da Conceição afirmou que mais cinco presos serão identificados pelo mesmo processo utilizado com Pablo.

Segundo ela, apesar de os corpos estarem carbonizados, a técnica usada consiste em recuperar a digital da pele que cobre o dedo, já que é uma parte que permanece preservada. Ainda de acordo com ela, este é a metodologia mais barata e rápida.

Ana Paula informou também que o quadro dos outros três detentos é mais complicado e por este motivo devem ser identificados por meio do DNA ou análise da arcada dentária.

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