Foto:Reprodução/G1/Goiás
O jovem Adilson Marques, de 19 anos, preso suspeito de matar a própria irmã a facadas durante uma briga motivada por um canal de TV, teve a prisão convertida em preventiva, durante audiência de custódia, realizada na quarta-feira, 21.
Na ocasião, o juiz que presidiu a audiência, Oscar de Oliveira Sá Neto, determinou que o investigado permaneça preso, mas que fique em “local adequado à sua condição por ser suspeito de portar alguma deficiência mental”.
Durante a sessão, a defesa do jovem apresentou ao juiz documento que sugere que o preso pode ter alguma deficiência mental, o que acarretou em uma “instauração de incidente de sanidade mental”, para que Adilson seja avaliado.
Ao tomar a decisão, Neto também destacou sobre a frieza de Adilson no momento do crime, pois segundo as investigações, ele teria esfaqueado a vítima ao menos três vezes, “inclusive quando a irmã já estava caída ao solo, o que aparenta uma frieza muito grande, em especial porque teria tido tempo suficiente para refletir sobre sua conduta e desistir de praticar o crime, porém teria ido avante”.
Crime
A vítima de 18 anos foi morta na noite de terça-feira, 20, na casa em que a família mora, no Setor Recanto das Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil, após esfaquear a irmã, Adilson foi até a casa da avó onde confessou o crime.
Ele foi denunciado pela própria família, que chamou a polícia. Após ser detido, o jovem relatou tudo o que aconteceu e alegou que “perdeu a cabeça”, mas disse estar arrependido e que se pudesse voltar atrás, “pensaria nas consequências”.
A detenção ocorreu no Centro de Apoio Integral à Saúde (Cais) do Parque Amendoeiras, onde o suspeito procurou atendimento, pois acabou machucando a mão enquanto golpeava a irmã.