Uma operação da Polícia Civil cumpre neste momento oito mandados de prisão e nove de busca e apreensão em Anápolis. Essa ação é um desdobramento da operação Manchester, que apura a morte de agentes prisionais na cidade.
No mês passado, o delegado Álvaro Cássio dos Santos determinou a criação de uma força-tarefa composta por sete delegados e 30 agentes de polícia para identificar e prender os responsáveis pela morte de dois agentes prisionais Ednaldo Monteiro e Eduardo Barbosa dos Santos no início do ano, em Anápolis.
Os dois foram mortos no mesmo dia. Ednaldo Monteiro era ex-supervisor de segurança do presídio de Anápolis. Ele foi baleado dentro do carro na frente da floricultura da família que fica de frente para o cemitério São Miguel, onde o outro servidor assassinado na manhã do mesmo dia foi enterrado. Ele morreu após sair de seu plantão no presídio do município.
Ele foi morto em uma ação que teria durado 15 segundos. Três homens chegaram em um palio e estacionaram atrás do carro de Ednaldo Monteiro. Eles desceram do veículo e atiraram várias vezes.
Na época, o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal de Goiás afirmou que as mortes foram uma retaliação a uma revista ocorrida no presídio no primeiro dia do ano.