Cada vez mais mulheres vêm ocupando cargos de liderança no mercado de trabalho, oportunidades que eram muitas vezes tradicionalmente dadas para homens. Pesquisas como a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam essa tendência. Segundo o estudo, as mulheres representam 43,8% dos trabalhadores, sendo 37% em cargos de gerência e direção no Brasil. Ainda diante do crescimento, é preciso ponderar que a luta por igualdade continua. Afinal, ainda de acordo com o IBGE, em Goiás, só 19% dos desembargadores são mulheres. Nos tribunais militares, a participação feminina fica em 16%. No STJ, são apenas seis mulheres em 33 ministros.
Apesar desses fatores, a Gerente de Negócio de uma rede de fast food de Goiânia, Dayane Priscila Campos, não se deixou abater e hoje conquistou um cargo de chefia. Ela começou a trabalhar em 2007 na empresa exercendo a função de Atendente. Após três anos no cargo, surgiu a oportunidade de ser Treinadora. Com já dois anos na função, se tornou Coordenadora. Depois de mais ou menos um ano e meio treinando e orientando outros colaboradores, conseguiu o cargo que ocupa hoje.
De acordo com uma pesquisa realizada dentro da empresa, atualmente 50% dos cargos de gerência são ocupados por mulheres.
Para Marcelo Nóbrega, Diretor de Recursos Humanos da Arcos Dourados, operadora da marca McDonald´s no Brasil, o reconhecimento só reforça a importância de práticas e iniciativas que permitam com que as mulheres tenham cada vez mais espaço em posições de liderança.
“Buscamos dar representatividade às mulheres, que são maioria na população brasileira e que muitas vezes são as únicas responsáveis financeiras por suas famílias, além de ser o ponto focal dos filhos. Promover condições e oportunidades para que cada vez mais elas tenham espaço nos principais cargos de liderança é o nosso desafio diário e, acredito que deva ser o de todas as empresas que se preocupam com relações igualitárias”, finaliza Nóbrega.
(Foto: Lucas Lemos [Inoova Comunicação])