Dionata Guimarães e Lucas Ferreira foram condenados a 13 anos de reclusão, em regime fechado, pelo homicídio qualificado de Allan José Calaça Júnior. De acordo com os jurados, a dupla torturou e matou a pedradas a vítima, que era travesti e foi abordada pelos acusados para fazer um programa. O crime ocorreu na capital, na madrugada de 12 de julho de 2015.
De acordo com informações do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a denúncia afirmou que os acusados já conheciam a vítima e, na ocasião, Allan teria jogado uma pedra na direção do carro de Dionata. Dias depois, a dupla o convidou para a realização de um programa. Aceito o programa, o travesti foi levado para um local desabitado, onde foi submetido a agressões com uso de pedras, que desfiguraram sua cabeça e lesionaram seus órgãos genitais.
Na decisão, o Conselho do Júri rejeitou a tese da defesa e, por quatro votos, considerou os réus culpados pelo crime. A autoria foi atribuída aos acusados a partir de imagens capturadas por câmeras de vigilância existentes no local, medida de busca e apreensão e confissão dos autores. (Foto: Divulgação)