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A investigação que desmantelou uma quadrilha especializada no roubo a bancos em Goiás, constatou que o grupo era chefiado por dois detentos, cujas identidades não foram divulgadas. Um deles cumpre pena no presídio de Anápolis e o outro na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.
No domingo, 25, cinco integrantes do grupo foram detidos e outros três morreram em confronto com policiais civis e militares, durante operação conjunta que impediu a ação criminosa em uma agência bancária de Carmo do Rio Verde.
O delegado responsável pelo caso, Samuel Pereira, informou que mesmo de dentro do sistema prisional, os líderes da quadrilha repassavam ordens e tinham acesso à todas as informações dos crimes cometidos aqui do lado de fora.
Segundo as investigações, eles (os presos) que escolhiam quais bancos seriam alvos da organização criminosa, separavam as equipes e aprovavam as ações. Samuel explicou que agora, a polícia vai pedir novamente a prisão deles, além da transferência para o Núcleo de custódio, onde ficam os detentos com maior índice de periculosidade.
Em depoimento, as cinco pessoas detidas ontem confessaram envolvimento com os crimes. O delegado informou que o grupo vinha sendo investigado desde o último dia 4, quando uma agência bancária de Crixás foi roubada. Na ocasião, não foi divulgado a quantia levada pelos criminosos.