A temática, ideologia de gênero, vem sendo o alvo de várias reclamações independentemente de onde seja abordada. Desta vez uma "tarefinha" aplicada para os alunos do 2º do Ensino Fundamental I gerou muitas relações para a Escola Municipal Santa Rita de Cássia, em Brumado, na Bahia, nesta terça-feira (20/03).
A reclamação ocorreu pois a atividade apresentava a imagem de seis crianças, sendo que as figuras com fisionomia de meninas estavam com nome de meninos e vice-versa. A acusação dos pais é que a escola estaria fazendo apologia à ideologia de gênero.
A atividade foi rapidamente compartilhada nas redes sociais e acarretou em um grande debate sobre a temática. A secretária municipal de Educação, Ednéia Ataíde, informou em entrevista ao portal de notícias G1 Bahia que ocorreu apenas um erro de impressão.
A escola informou por meio de uma nota que "não é a missão da escola intervir e/ou formar opiniões na mentalidade de crianças que ainda não têm maturidade para discernir uma temática tão polêmica". Já a secretária acrescentou ainda que temas relacionados a discussões de gênero não fazem parte do Plano Municipal de Educação.
Leia a nota da Escola Municipal Santa Rita de Cássia na íntegra:
A Escola Municipal Santa Rita de Cássia vem, muito respeitosamente, apresentar as suas desculpas a toda a comunidade escolar, por ter inserido em uma das atividades do 2º ano do Ensino Fundamental I uma questão na qual consta um erro de digitação que provocou uma inversão da ordem das palavras.
A referida Unidade Escolar vem ainda salientar que, ao contrário do que foi interpretado por alguns, em nenhum momento a parte pedagógica da escola teve a intenção de fazer apologia de gênero. Mesmo porque entendemos que essa não é a missão da escola intervir e/ou formar opiniões na mentalidade de crianças que ainda não têm maturidade para discernir uma temática tão polemica. Ressaltamos que foi um erro de digitação e qualquer pai, mãe e/ou responsáveis que quiser mais esclarecimentos, A ESCOLA estará de portas abertas para o atendimento.
Salientamos ainda que todo contexto de trabalho está passível de erros não intencionais, pois acima de tudo, somos humanos. Todavia, orientamos que o DIÁLOGO é a mais perfeita forma de solucionar reais ou os supostos equívocos e ainda aprendermos com os mesmos.
Por fim reafirmamos que a condenação apriorística sem antes entender os fatos torna-se um erro infinitamente maior. (Foto/Reprodução)