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Um idoso, cuja identidade não foi divulgada, paciente da Vila São Cottolengo, em Trindade, morreu nesta quarta-feira, 25, no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
Segundo a unidade, ele teve diagnóstico confirmado para H1N1, mas respondeu bem ao tratamento e se recuperou. Esse é o 15º caso de óbito envolvendo internos do hospital filantrópico em dois meses.
Em um comunicado, a Vila explica que o homem chegou a ser internado com H1N1, mas passou por todo o tratamento e se curou, tanto que na segunda amostragem do exame de confirmação o resultado foi negativo para a doença. A causa da morte ainda é investigada.
O hospital ainda informou que hoje, existem dois pacientes com a confirmação de Influenza A, isolados e em tratamento na unidade.
Mortes
De 24 de fevereiro a 5 de março, 57 dos 300 internos da Vila São Cottolengo adoeceram, sendo que sete deles morreram num prazo de uma semana. Com objetivo de evitar novas infecções, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) decidiu revacinar os pacientes e funcionários da unidade com doses do ano passado, o que gerou polêmica, uma vez que especialistas questionam sobre a eficácia da vacina.
Apesar disso, a Saúde Estadual informou que a decisão foi tomada junto ao Ministério da Saúde. Além da medida emergencial, as visitas e as cirurgias estão suspensas no local desde o dia 10 de março.
Em todo o estado, o número de mortes confirmadas pela doença subiu para 25, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES-GO na segunda-feira, 23. Segundo a pasta, os casos graves registrados em Goiás chegam a 139.
Imunização
Após registrar mortes pela doença, Goiás é o primeiro estado a promover campanha de vacinação contra H1N1, dez dias antes do calendário nacional.
A vacina oferecida nas unidades de saúde da rede pública é exclusiva para os grupos prioritários, em que o risco de morte em decorrência da doença é maior.
São eles: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, trabalhadores da saúde, professores, portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão presos.
A SES-GO explica que a imunização protege contra dois subtipos da Influenza A – H1N1 e H3N2 – e um subtipo da Influenza B.