A taxa de desemprego ou desocupação em Goiás (10,2%) no primeiro trimestre de 2018 cresceu 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (4º trimestre de 2017 – 9,4%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, de janeiro a março de 2017 (12,7%), houve queda de 2,5 pontos percentuais. Os dados são do IBGE e as informações foram repassadas ontem ao Diário da Manhã.
A população desempregada goiana (371 mil pessoas) cresceu 9,4% em relação ao trimestre anterior (339 mil). Já no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 449 mil desocupados, houve queda de 17,4%.
A população ocupada goiana ou trabalhando (3.249 mil) caiu 1,1% em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2017, quando era de 3.285 mil. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 3.089 mil pessoas ocupadas, o crescimento foi de 5,2%
Assim, o nível da ocupação em Goiás (58,5%) caiu 0,8 ponto percentual frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (59,3%). Em relação a igual trimestre de 2017, quando o nível da ocupação foi de 56,9%, a variação foi positiva (1,6 p.p). O número de goianos empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) (1.146 mil) cresceu 0,9% frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017), um crescimento de 11 mil pessoas. No confronto com o trimestre de janeiro a março de 2017, o crescimento foi de 3% (33 mil pessoas).
O número de goianos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) (396 mil pessoas) apresentou uma redução de 35 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 3,4% (mais 13 mil pessoas).
POR CONTA PRÓPRIA
A categoria, em Goiás, dos trabalhadores por conta própria (812 mil pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2017. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 6,4% (mais 49 mil pessoas). O rendimento médio real habitual goiano (R$ 2.046) no trimestre de janeiro a março de 2018 apresentou queda de 2,0% frente ao trimestre outubro a dezembro de 2017 (R$ 2.087) e de 0,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.061).
A massa de rendimento real habitual goiano (R$ 6.545 milhões) apresentou queda de 3,2% quando comparada ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 e crescimento de 3,9% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de janeiro a março de 2018, em Goiás, foi estimada em 3.620 mil pessoas. Esta população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de outubro a dezembro de 2017 (3.625 mil pessoas).
Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 2,3% (mais 82 mil pessoas). O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de janeiro a março de 2018, foi estimado em 1.935 mil pessoas. Este contingente cresceu 1% quando comparado ao trimestre de outubro a dezembro de 2017 (1.916 mil pessoas). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 2,1% (mais 40 mil pessoas).
O número de goianos empregadores (172 mil pessoas) apresentou queda de 9,5% em relação ao trimestre anterior (190 mil pessoas). Comparado ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 6,2% (mais 10 mil pessoas). A categoria dos trabalhadores domésticos, em Goiás, (255 mil pessoas) cresceu 1,2% no confronto com o trimestre de outubro a dezembro de 2017. Frente ao trimestre de janeiro a março de 2017, apresentou crescimento de 4,5% (mais 11 mil pessoas).
O grupo dos goianos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 422 mil pessoas, permaneceu estável frente ao trimestre anterior (423 mil). Ao se comparar com o mesmo trimestre do ano anterior, cresceu 6,3% (mais 25 mil pessoas).