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COTIDIANO

Esclarecimento ao povo goiano

Os leitores do Diário da Manhã devem achar estranho ler a edição de hoje na internet e não encontrarem o exemplar impresso nas bancas.

Eis a razão, que tanto pode ser fato do acaso, como ato político.

O DM tinha um débito de R$ 72.226,92 e um crédito de R$ 23.400,00 com a Enel. Fez-se um encontro de contas e a diferença, R$ 13.213,49 foi depositada no Bradesco. A Enel prometeu que a energia seria religada, no máximo, até às 20 horas.

Mas até à madrugada, já nos claros da manhã, a energia não chegou.

Quando a sede do Diário da Manhã era na Avenida 24 de Outubro, em Campinas, a Celg sempre cortava a energia quando eram publicadas matérias críticas ao governo da época.

Por isso, quando o jornal mudou para a sede atual, na Avenida Anhanguera, a Celg voltou a cortar a energia em outro governo. O Diário da Manhã instalou um motor a diesel que abasteceu todo o jornal.

A represália oficial passou. A Celg não cortou mais a energia elétrica do Diário da Manhã. Mas o DM manteve o motor instalado por precaução às eventuais emergências das falhas da Celg, para a redação e a administração.

Agora, por acidente ou por mera coincidência, aconteceu no atual governo, um incidente, no mínimo, intrigante na interrupção e no não religamento da energia da Enel.

O Diário da Manhã contratou o Grupom para fazer pesquisas nessas eleições.

Vazou que uma pesquisa estava pronta e seria publicada na edição de domingo passado.

As pressões políticas foram intensas sexta-feira, sábado e domingo. Tentavam impedir a divulgação da pesquisa.

Foi publicada na edição da segunda-feira e, logo de manhã (8h), a energia foi cortada. E não religada até agora.

Tão logo a energia da Enel volte aos motores da impressora, a edição impressa do Diário da Manhã chegará às bancas e, principalmente, aos assinantes.

E a Enel, além da energia ao jornal, dará à luz a sua justificativa ao povo goiano. Afinal, jornal não é loja de compra e venda de materiais, mas é a casa da liberdade onde não se vende a independência de opinião, como a venda gratuita da Celg pelo atual governo de Goiás.

A Redação

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