De acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta terça-feira (15/05), o número de mortes pelo vírus H1N1 subiu para 39, em Goiás. Em Goiânia, Aragoiânia e Rio Verde foram registrados novos casos. A SES informou ainda que o estado é o que registrou mais mortes por H1N1 no país este ano.
Os óbitos foram registrados em 17 municípios:
Goiânia (15), Araguapaz (1), Trindade (3), Aragoiânia (2), Hidrolândia (1), Campo Alegre de Goiás (1), Jaupaci (1), Palmeiras de Goiás (1), Anápolis (1), Aparecida de Goiânia (1), Carmo do Rio Verde (1), Rio Verde (5), Morrinhos (2), Formosa (1), Jataí (1), Rialma (1) e Silvânia (1).
A SES acredita que a quantidade de casos esteja sofrendo uma queda devido a campanha antecipada de vacinação em Goiás. “O pico de casos ocorreu em abril, e a tendência é de queda à medida que a campanha avança, a tendência é que isso gere efeito positivo”, disse Magna Maria Carvalho gerente de Vigilância Epidemiológica da SES
Vacina
Todos os integrantes do grupo de risco poderão se vacinar contra todas as variações da gripe até 1º de junho. Fazem parte deste grupo crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, trabalhadores da saúde, professores, portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão presos.
O órgão acredita que 1.480.120 pessoas já foram vacinadas contra influenza A, sendo que existe 1.759.600 doses. Segundo a SES, 44% dos municípios já imunizaram todos os integrantes do grupo de risco. Somente duas cidades não alçaram nem 50% do objetivo: Cavalcante e Campos Belos.
Segundo a gerente de imunização, Clécia Vecci, a estimativa era imunizar 1.301.902 pessoas, no entanto goianos que não pertencem aos grupos prioritários se vacinaram. Além disso, o número de pessoas que pertencem aos grupos de risco aumentaram, consequentemente, houve um aumento na procura por doses para pessoas com prioridade. Devido a estes fatos, a SES solicitou ao Ministério da Saúde mais 300 mil doses para gestantes, crianças e presidiários, que ainda não atingiram a meta de vacinação.