Os pedágios no Brasil foram instalados nas estradas após as mesmas estarem devidamente recuperadas pelo poder público. As estradas foram entregues para as empresas de pedágio administrarem quando não havia defeito algum, o que nos remete que essas mesmas empresas apenas fazem a manutenção da malha rodoviária.
De acordo com os dados da Associação Brasileira de Concessionárias (ABCR), o total arrecadado com a cobrança de pedágio nas rodovias atingiu em 2017 a receita de R$ 18 bilhões.
Os pedágios brasileiros são os mais caros do mundo, à frente do pedágio que liga a cidade de Nantes à Paris, na França.
Enquanto outros países tributam as empresas de pedágio em 30%, aqui no Brasil a alíquota tributária ficou estipulada em 3%. De igual modo, os pedágios cobrados em outros países é até 15 vezes menor do que os preços praticados em nosso país. Os preços praticados no Paraná são 15 vezes maiores do que o que os pedágios argentinos cobram, relata Arno Weis, presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras, Goiás.
Esta alíquota de 3% sobre a arrecadação dos pedágios levanta suspeitas quanto à seriedade dos serviços prestados, segundo Arno.
O aumento do preço do pedágio no trecho Brasília–Goiânia no mês agosto do ano passado em 24,5% não foi contestado por ninguém, apenas por ele, na qualidade de presidente do Sindicato Rural de Cabeceiras/Go.
Ademais, ele concluiu que o alto custo final do produto ao consumidor se dá devido às taxas cobradas, que somam pedágio, frete e impostos.
Denuncia ainda que seis pedágios serão instalados nos arredores de Goiânia no ano que vem, e que, apesar do fato que a autorização para a instalação ter se dado no final do ano de 2017 em projeto bastante discutido e por maioria esmagadora dos votos dos atuais Deputados Estaduais, eles serão instalados apenas no início do ano de 2018.
Arno conclui que o Governo de Estado de Goiás não quer comprometer as eleições de outubro/2018 com a baixa popularidade que obviamente advirá da instalação dos mesmos.
No Paraná, quem detém o controle acionário dos pedágios instalados é Mauricio Magri, presidente da Argentina, finaliza Arno Bruno Weis.