Agentes de fiscalização da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e trabalhadores da Diretoria de Parques e Unidades de Conservação atuaram juntos em uma força-tarefa com o objetivo de despoluir visualmente as ruas, avenidas, parques e áreas verdes de Goiânia. A Região Sudoeste foi a primeira a receber a forças tarefa.
O diretor de fiscalização da Amma, Diego Moura, afirma que a força tarefa começou pelos bairros da Região Sudoeste por esta ser a região mais poluída visualmente da capital.
“É uma região bastante poluída visualmente, inclusive com placas e faixas colocadas em árvores o que é proibido pela legislação ambiental. Retiramos muito material nas principais vias dos setores Sudoeste, Jardim Ana Lúcia, Jardim Europa, Celina Park, Vila Luci, entre outros. Havia também muito material de propaganda nos canteiros centrais das avenidas da região”, desta o diretor da Amma.
Todo material de propaganda apreendido pelos agentes da Amma foi levado para o depósito do órgão. Diego Moura explica que os responsáveis serão identificados pelo endereço ou telefone disponibilizado nos materiais e posteriormente punidos com multa de até R$ 5 mil. Em caso de reincidência, a multa pode ter o valor dobrado.
“Começamos pela região Sudoeste porque foi a região que mais recebemos denúncias de propaganda irregular e poluição visual. Vamos fazer valer sim a legislação ambiental da capital e punir os responsáveis com multas previstas em lei. Na semana que vem a força-tarefa continua em outra região da cidade”, destaca o diretor da Amma .
Em média são retiradas em Goiânia cerca de 150 a 200 faixas irregulares espalhadas pela cidade. O presidente da Amma, Gilberto Marques Neto, entende que a operação é de grande importância para a cidade, não só do ponto de vista da poluição visual.
“Além de buscar a despoluição visual da cidade, essa ação da Amma tem também a finalidade de evitar agressão ambiental às árvores nos logradouros públicos, nas quais os materiais muitas vezes são afixados com pregos. Muito material desta propaganda irregular acaba também caindo no chão comprometendo a limpeza da cidade, entupindo bocas de lobo e, em época de chuva, trazendo muitos danos para os moradores com enchentes em várias regiões da capital”, conclui o presidente da Amma.