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A verdade sobre a represa do Ribeirão João Leite

  •  Enquanto isso, Sistema Produtor Mauro Borges, nome dado ao complexo de águas da represa do Ribeirão João Leite, continua sem funcionar

A barragem do Ribeirão João Leite nunca funcio­nou de fato. Ano passado, ela entrou em funcionamento em meio à crise, de forma precária, e apenas para testes.

O centro de cloração da água não estava pronto, então foi improvisa­do um centro de cloração nos pró­prios tanques, o que não é o sistema oficial de tratamento da água. Entre­tanto, deu problema na cor na água porque precisava fazer uma pré-o­xidação dos materiais do manan­cial que chegavam da gruta. Para que essa pré-oxidação acontecesse, melhor seria fazer por pré-cloração, ou seja, aplicação do cloro no come­ço do tratamento, aplicando o cloro como se faz no sempre final do tra­tamento, para matar germes.

O sistema de pré-cloração já estava na fase de testes, o prédio onde seria feita a cloração já es­tava pronto, funcionando com ci­lindros, embora o ideal fosse com carretas com gás cloro.

Ela funcionou em fase de tes­te até dia 15 de dezembro apro­ximadamente, mas não chegou a fornecer água para Goiânia. A in­tenção foi para ajustes e correções, detectar problemas, etc. O Siste­ma Produtor Mauro Borges daria para abastecer toda Goiânia e Re­gião Metropolitana. Entretanto, a interligação com os sistemas da Saneago não está pronto.

Ainda falta fazer a travessia de três córregos, entre eles o Samam­baia, Meia Ponte, além de ter que fazer travessias da GO que vai para Nerópolis, além da rodovia que vai para Santo Antônio.

A equipe que está fazendo a tra­vessia da GO que vai para Nerópo­lis, passa para a outra GO.

RESUMO

A represa do João Leite é forma­da pela Barragem de 150 metros de comprimento e 80 de altura.

A água da represa é bombeada por duas grandes bombas elétri­cas que chega a uma estação ele­vatória apelidada de ‘Buster’, que por sua vez a conduz até a estação de tratamento a cerca de 1 quilô­metro da barragem.

Esta água é armazenada em dois gigantescos reservatórios, e de lá mandada por gravidade através de uma adutora feita de aço carbono especial até a Esta­ção Jaime Câmara, no Setor Uni­versitário, de onde deveria ser re­distribuída pela rede capilar.

Acontece que esta interligação está longe de estar pronta, apesar de afirmarem o contrário funcio­nários da Saneago.

Essas interligações não estão prontas, tiveram sua construção iniciada no primeiro governo de Marconi Perillo e estão em cons­trução até hoje, apesar de já ter sido oficialmente inaugurada.

Quando estiver operando, for­necerá 8m³ de água por segun­do, o que, pelo visto, está longe de acontecer.

As informações foram repas­sadas por Eduardo Henrique da Cunha, gerente de saneamento básico da Agência Goiana de Re­gulação (AGR).

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