Um jovem foi preso acusado de matar um comerciante, na Rua 83, no Setor Sul, no último dia 17 de julho. Jean Carlos de Souza, de 22 anos, confessou que executou o crime junto com um adolescente de 17 anos, que também foi apreendido. A vítima, José Maria da Silva, de 57 anos, foi morto com um tiro no peito enquanto abria sua lanchonete, que funcionava há 30 anos no local.
A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) analisou imagens das câmeras de uma agência bancária e de fotossensores da Avenida Assis Chateaubriand e, identificou o carro utilizado pelos criminosos. O homem foi localizado na semana passada, no interior do estado. Após prenderem o suspeito, os policiais encontraram o adolescente, que foi apreendido no Parque Amazônia.
“Nós descobrimos que os dois traficam pequenas porções de drogas no Parque Amazônia e naquele dia em específico, resolveram sair para praticar o assalto, uma vez que o Jean Carlos alegava que não havia recebido um dinheiro que teria direito em um acerto de contas em um abrigo onde trabalhou como cuidador de idosos”, informou o delegado Paulo Ribeiro.
Jean Carlos afirmou que saiu com o adolescente a procura de alguém para assaltar, avistaram a vítima falando no celular e resolveram o abordar. O criminoso alegou que só atirou porque o comerciante lutou com ele e fez menção de que pegaria alguma coisa embaixo do microondas. Ele ainda negou ter tentado matar a funcionária da lanchonete, que estava no local do crime. A mulher havia relatado à polícia que só não foi morta porque a arma do assaltante falhou no momento em que ele ia atirar na cabeça dela.
O preso, que já foi indiciado por homicídio em 2015, confessou também que três dias antes de matar José Maria, ele e o adolescente roubaram o carro em que estavam. O delegado Paulo Ribeiro pretende solicitar ao final do inquérito, junto ao Poder Judiciário, que a prisão de Jean seja transformada em prisão preventiva. Ele também solicitará que a internação do adolescente, que até então será de 45 dias, seja ampliada para 3 anos, que é o limite máximo.
(Foto destaque: Reprodução/Áulus Rincon/Mais Goiás)