Foto:Divulgação/PMGO
A cigana Léia Fagundes, de 42 anos, que estava foragida da Justiça há três anos, foi presa em Goiatuba nesta segunda-feira, 6. A mulher é suspeita de integrar uma organização criminosa responsável por um prejuízo de cerca de R$ 200 mil ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A detenção é resultado de uma ação conjunta das polícias Federal e Militar. Segundo a PF, responsável pela apuração da fraude, Léia estava dentro de um carro, um VW Gol, circulando pela cidade, quando foi detida.
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De acordo com a apuração, além da mulher, outras 10 pessoas são investigadas por integrarem a quadrilha e se aproveitarem da etnia cigana para aplicar golpes. O grupo atuava em Tocantins.
O tenente da PMGO, Alex Dias de Vasconcelos, informou que segundo a PF, os membros da organização se revezavam, iam ao cartório de registro civil e abriam certidões de nascimento tardias. Em seguida, iam ao INSS e davam entrada em benefícios previdenciários com vários nomes. "A Polícia Federal apurou que eles deram um rombo de R$ 200 mil”, disse o tenente.
Léia segue detida do presídio de Goiatuba e deve ser transferida ao Tocantins, onde responderá por estelionato. A PF informou que o mandado de prisão da suspeita foi expedido em 2015 e, como o inquérito é antigo, a ação já está em tramite na Justiça Federal.